Despido
Por Ricardo Rayol*
Sou o todo,
a quase-verdade repetida.
Sou o tolo,
a meia-mentira contada.
O conto,
contado,
as verdades não-ditas.
O desvio,
do tronco errante,
do caminho.
(*) Ricardo Rayol se descreve como “indignado de carteirinha, contador de histórias, alma de poeta e esotérico oportunista”. Tem vários blogs, inclusive o http://acordaletra.blogspot.com, de onde foi retirado esse poema. Convocou uma blogagem coletiva sobre o debate “Internet e poesia: isso combina?” para o dia 11/12. É presença confirmada no debate.